l
sexta-feira, julho 30, 2004

Até já



Não se preocupem porque eu vou continuar a fazer as minhas visitas regulares.

Saudades



|


quarta-feira, julho 28, 2004

Esta noite sonhei com...



...Saturno. É verdade. Já devia estar mesmo a acordar, porque me lembro da minha mulher ter-me perguntado o que tinha acontecido e eu dizer-lhe que estava a sonhar com Saturno. Inconscientemente, ou talvez não, a verdade é que na noite anterior estive a montar um telescópio, na esperança de ver, em pormenor, o brilho de uma estrela.
Mas esse prazer estava guardado para quando acordei e abri os olhos. Vi a minha estrela, sempre em ascenção, e dei-lhe um beijinho de bom dia. Tomara aos anéis do sétimo calhau a contar do sol puderem ter o privilégio de estar nos seus dedos.

Por acaso... sete é o meu número preferido. Sonhar com Saturno pode querer dizer alguma coisa que ainda não sei bem interpretar.







|


segunda-feira, julho 26, 2004

Cheguei malta

«Aqui era suposto aparecer uma imagem mas sair da terrinha, nem que seja por uma semana dá nesta vergonha: já nem sei postar imagens no meu próprio blog! Miséria. Mas houve alguma revolta no Blogspot? Aguardem por novos estudos da matéria...»

Olá rapaziada. Nem adiantado, nem pontual. Vim com atraso de uma semana, o que significa que nem devia ter partido. Já tinha estado em Düsseldorf antes, mas desta vez conheci um bocadinho melhor. Pensava eu que os latinos é que eram liberais. Lamentável, meus amigos. Lamentável. Liberal para descrever o que vi é um favor que fazíamos aos alemães.  Sociedade estranha. No mínimo.

Mas tem uma feira de divertimentos gira (a montanha russa é porreira e há lá um divertimento radical: uma torre metálica de 66 metros de altura, a que chamam 13º andar, que tem umas cadeiras em volta e que sobem e descem hidraulicamente. O mais giro é que, a descer, é por queda livre!) e fiquei a saber que o Goethe morou lá. Acho eu. Vi uma casa com uma inscrição, mas como não percebo nada de alemão, fiquei a presumir que tinha morado lá. Ou nascido, ou morrido. Ou então esteve só lá. Ele e um tipo chamado Heinrich-Heine que até tem direito a uma alle (acho que deve ser alameda!), a zona que dizem ser o bar mais longo do mundo: porta sim, porta sim... há um!

Perdi-me de bicicleta e tive a coragem (a hora do trabalho estava a chegar) de pedir a um taxista que me levasse ao hotel. A mim e à bicicleta, claro! A sorte é que o gajo já tinha estado em Portugal (deve um dos 300 milhões de alemães que só conhece o Algarve).

É uma língua que me causa confusão. Não percebo a ponta de um corno e tem uma sonoridade feia, bruta, como eles próprios aparentam ser. A cerveja - que os tipos passam a vida a beber - é uma michórdia difícil de degustar. Sobretudo a Alt, meio escura. Além disso, parece que gostam de ganhar dinheiro à conta dos bebedores: metade de um fino é cerveja, a outra metade é espuma.

Não guardo nada de bom de Düsseldorf. Só as saudades que levei e que trouxe multiplicadas ao infinito. Decididamente não tenho espírito de emigrante. Adoro o meu país en passei a adorar a TAP e os aeroportos portugueses, mesmo que inacabados. Viajei pela Ibéria - conheci Barajas - e só posso classificar o principal aeroporto de Madrid e os aviões espanhóis com a seguinte expressão: UMA VERDADEIRA IMUNDICE.

Havia alguma dúvida? Portugal é lindo. Razão tinha a minha avó Gina: vivemos no céu!





|


quinta-feira, julho 22, 2004

Um ar de graca entre o balanco

As minhas sinceras desculpas pela falta de pontuacao, acentos e cedilhas, mas estou a escrever num computador alemao e como sabem, essas coisas nao sao usadas nestas bandas. So para vos dar um ar da minha graca e dizer que o trabalho em Düsseldorf (ao menos a pntuacao deles vai correcta - pormenor do trema no ü!) esta a correr bem.
Quando chegar a Portugal (domingo) prometo que conto umas novidades.
Aos fregueses do costume, saudades desde esta cidade pouco interessante (nao se deixem enganar pela imagem e pelas curvas do Reno (as curvas das alemas sao ainda mais acentuadas).

Aüf Wiedersein
Se assim que se que escreve... (ainda nao tive ninguem que me ensinasse!)




|


quarta-feira, julho 14, 2004

Fechado para balanço!



Fregueses do costume, voltem amanhã. Hoje não há nenhuma atracção especial aqui como dizia o nosso amigo pinóquio no dvd do Shrek 1. Mas podem deixar sugestões na caixa de esmolas que a gerência promete analisar cuidadosamente.

Sem mais assunto de momento, subscrevemo-nos com elevada estima e consideração


|


terça-feira, julho 13, 2004

Bacaníssimo

You are DORY!
What Finding Nemo Character are You?

brought to you by Quizilla

Sacado do blog das Três Marias (não me obriguem a linkar o blog quando ele está na lista das minhas pinceladas fantásticas!), decidi fazer o teste e saber qual a personagem que mais se adequava à minha pessoa. E não é que deu Dóri? À parte da questão sexual, até tenho alguma coisa a ver com essa sardinha dos mares da Oceania. Às vezes nem sei muito bem quem sou e o que faço aqui! Hã? Escrever num blog? O que é isso? Aaaahhhhh, tudo bem, vamos lá escrever num blog. E escrever sobre o quê? Aaaahhhhh, sobre o teste da personagem que somos no Nemo! Tudo bem e que personagem sou? A Dóri? Fixe! Sabem, eu até acho que tenho alguima coisa a ver com essa sardinha dos mares da Oceania. Às vezes nem sei muito bem quem sou e o que faço aqui! Hã? Escrever num blog? O que é isso? Aaaahhhhh, tudo bem, vamos lá escrever num blog. E escrever sobre o quê? A brincar? Eu? Não, acham que iria fazer uma coisa dessas?

Mas podem experimentar um teste muito giro, que é para ficarem a saber que personagem seriam se pudessem entrar no filme do Nemo. Cada um é como é e ninguém é como evidentemente, já dizia a minha avó.

Desculpa lá o plágio ideológico mamã, mas também fiquei curioso com qual das personagens estava conotado. Antes a Dory que um dos idiotas da dupla de tubarões, amigos do Bruce!



Mas ser tartarugo também é curtido. Bué. Até à volta da maré!


|


segunda-feira, julho 12, 2004

Tempos perdidos do Estalinismo



Este senhor chamava-se Paul Khlebnikov, era cidadão norte-americano e editor-chefe da revista Forbes em Moscovo. Foi o sexto jornalista assassinado na Rússia desde o início de 2004, sem contar com os que foram espancados, todos pela mesma razão: denunciar a verdade sobre quem ainda manda, embora na sombra, na principal região da antiga URSS.

Tinha 41 anos e foi incomódo para toda a gente. Não só para membros do Kremlin, como para a própria resistência tchechena. Em 2003, Khlebnikov publicou um livro chamado "Conversas com o Bárbaro", onde dava conta das suas comunicações com o líder militar tchecheno, Khozh-Akhmed Nukhaev. Mas também escreveu outro livro denominado "Boris, o Padrinho do Kremlin ou a História da Rússia Despojada", onde ligava claramente o antigo secretário do Conselho de Segurança russa, Boris Berezovsky, a negócios criminosos.

Ou seja, não agradando a gregos nem a troianos, numa terra onde impera a lei da bala, Khlebnikov levou quatro das dez que foram disparadas contra si. Em Maio deste ano a Forbes publicou um artigo que apresentava as pessoas mais ricas da Rússia: só em Moscovo existem 39 bilionários. Nenhum dos visados gostou de ver os seus nomes associados a tão indesejada publicidade e ameaçou processar a revista. Provavelmente, um deles não quis esperar pela decisão do tribunal!

Morreu mais um jornalista e ainda por cima no dia dos meus anos.


|


domingo, julho 11, 2004

Atol(ados), perdidos e achados!



Algures num atol entre o Havai e a Austrália, ficam as Ilhas Tuvalu, independentes desde 1978 - so long british... - e com um rendimento per capita miserável. Vivem das exportações de óleo de côco, do turismo que os americanos e canadianos querem levar para lá e de, imagine-se... selos do correio. É verdade. Procurem no E-Bay por Tuvalu Stamps e depois digam alguma coisa. São valiosíssimos!



Fazem selos de tudo e mais alguma coisa. O que atrai os coleccionadores e faz equilibrar a balança da moeda. Reparem que nesta amostra que escolhi ao acaso, comemorativa do Campeonato do Mundo de 2002, tem um selo da Selecção das Quinas. ESPECTÁCULO!!

Mas estas ilhas têm uma fonte de rendimento ainda mais importante: venderam os direitos do seu domínio nacional de Internet, que é, nada mais nada menos do que dot-tv! As receitas provenientes da VeriSign (empresa que detém, tambénm, os registos dot-com e dot-net) são duas vezes superiores a todo o Produto Interno Bruto anual do país. Até agora já receberam 20 milhões de dólares, mas dizem algumas más línguas que estou a ser levados na conversa (ooohhhhh, e porque será que acredito que isso seja verdade?)
Mesmo assim, é tanto dinheiro para os 9.000 habitantes das nove ilhas que dá para construir as estradas necessárias na capital (Funafuti), colocar a respectiva iluminação nos caminhos e até pagar a taxa de admissão anual nas Nações Unidas (50.000 dólares) para que os tuvaluenses (inventei eu agora!) tenham voz na casa de todos os países, em Nova Iorque. Orgulham-se disso.

A maior das ironias é que os sites nacionais são... dot-com


htpp://www.tuvaluislands.com

Escusado será dizer quem são os mais interessados no domínio cedido pelas Ilhas Tuvalu: os mesmos que pagam umas 500 vezes mais pelos direitos de transmissão dos Jogos Olímpicos de 3068! Interessados que não existem nas Ilhas Tuvalu. É verdade... Tuvalu não tem televisão local. Outra ironia do destino: o país cujo domínio na Internet é TV não tem TV. Tem uma estação de rádio, que o Estado controla, assim como controla o mercado local. HEHEHEHEHEHE, parece que estou a imaginar o Santana Lopes a nomear o Marques Mendes como administrador do mercado do Bolhão! (Ai votaste contra mim para líder? Então chupa lá esta!)

GANDA NÓIA CHEFE!

Fixem este nome. Ilhas Tuvalu. Como as coisas andam por aqui, sou bem capaz de emigrar para lá. Não viram a entevista do Medina Carreira ao programa "Diga Lá Excelência" na 2? Se não viram podem ler hoje no Público. É que este país, por oposição ao Neoblanc, "negro mais negro... não há!".
Acham que é suficientemente longe?




|


sexta-feira, julho 09, 2004

Que foi? 'Tás a olhar para mim?



Tempo de fiesta brava por terras bascas. Pamplona. Difícil de dissociar do grande Hemingway e do seu "The Sun Also Rises". As festas de San Fermin continuam nos seus mais puros (embora mais mediáticos e internacionais devido à presença da imensa quantidade de estrangeiros que visitam a cidade) festejos.
Ao que me parece, as largadas de touros (de 7 a 14 de Julho, todos os dias às 7 horas da matina!) nada têm que ver com o Santo em si. Um pouco como o facto de toda a gente vir para a rua no S. João, no Porto. Aliás, as festejos de San Firmin são festejados em Julho, mas porque assim foi decidido em 1591. A celebração era feita em Outubro mas, por causa do tempo, passou-se tudo para o Verão. Cómodo.

Na verdade, as largadas de touros parecem-me que foram as primeiras modalidades mais radicais de divertimento. Se a ideia era fazer crescer a adrenalina, então bem o conseguiram.
Fugir de um bicho com um par de cornos e a pesar perto de uma tonelada de peso não é propriamente relaxante.
Digamos que é bem mais seguro participar na Tomatina, em Buñol (Valência). Mais vale ficar pintado de vermelho por levar com tomates em cima do que vermelho de sangue por levar com os cornos de um touro.



Mas voltando à "fuga de um touro":


Jeitoso este! Não comprou sapatilhas suficientemente rápidas para poder escapar-se. E não é por nada, mas este lencinho vermelhito ao pescoço provoca uma atracção que, para muitos, é fatal. Desde 1910 que já morreram 13 pessoas, sobretudo estrangeiros. Claro, a malta de cá já sabe o que a casa gasta. Os de fora é que parece que confundem um bocadinho touros com vacas. Pelo menos na pachorrice. Mas por acaso a malta anda com chocalhos ao pescoço? Isso é coisa de boizólas! Touro é muito macho. Ou não ficassem perdidos com lingerie vermelha!

Por favor: avisem a rapaziada da protecção dos animais que voltem para casa porque a diversão é total. Então os míudos também jogam à apanhada? Porque é que os touros também não podem jogar? Acabar com esta festa, isso sim, seria um atentado contra o direito à diversão dos touros. Se calhar preferiam que estivessem a ser espetados com bandarilhas numa arena. Desta forma ainda andamos na rua, à vontade, vêem umas montras, trocam olhares de perto com uma míudas. Têm é que mandar colocar um aderente nas pedras das calçadas porque os cascos escorregam muito. Ou então arranjem um patrocínio da Nike ou da Adidas para calçar os bichos e a corrida ser mais leal.



Estes bonitos pins são obra do atelier de design basco KUKUXUMUSU, o que significa em basco (dizem eles, por isso é de acreditar) o beijo da mosca! Já conhecíamos o beijo da mulher aranha, agora ficamos a conhecer o beijo da mosca.

Quem me dera estar em Pamplona agora. Quem sabe se no próximo ano...


|


quinta-feira, julho 08, 2004

Desejos



Por acaso apetecia-me uma fatia de tarte de maracujá. Mas também babava por uma de limão. Na falta de uma destas duas contentava-me mesmo com uma de morango.



Venha o diabo e escolha por mim!


|


segunda-feira, julho 05, 2004

Ganhámos um país



A Taça era um mero pormenor desportivo


|


quinta-feira, julho 01, 2004

Preocupações comuns



Uma pequena homenagem às preocupações da querida Maria das Flores


|



Tease and squeeze this please!



Mais uns que vão mais cedo para casa. Quer-se dizer, o efeito casa está a dar bons frutos a Portugal. Como não temos de ir para casa, vamo-nos deixando ficar até ver no que isto dá!

Só falta um Czek-mate à Grécia e é tudo nosso! Ou alguém dúvida que venha quem vier, temos equipa para isso. Se não jogar o Pauleta, o Rui Costa, se o Cristiano Ronaldo estiver para aí virado e se o Ricardo Carvalho e o Maniche continuarem como até aqui!


|